quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Insônia





Noites de sono
Já não existem
Como cheira alguém
Este pedaço de pano



Pra que serve travesseiro?
Pedaços da alma
Noite calma
Amor verdadeiro



Brilho da lua
Canto perfeito
Meio sem jeito
Perdido na rua



Perfume de noite chuvosa
Tem cheiro de mato
Barulho de asfalto
Direção perigosa



A atenção redobrada
Pois o maior perigo
É um coração partido
No fim desta estrada



Tudo por este sorriso
Tudo que ele fez
Tudo que ele traz
Tudo que eu preciso

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Flor





Aquela flor
Que coloria
A minha infância



Aquela dor
Que insistia
Na distancia



Seria amor
Ternura
Inocência



Como passar do tempo
Pela vida
Enfim



Um aconchego
Sossego
Paz dentro de mim



Quando aprender
Que o amor é calmo
Ao se expressar



Com sutileza
É assim
Que deve amar



Pois a certeza
De um dia encontrar
Toda a beleza
Do mundo ao te olhar

Nossa amizade





Quero saber onde vai
Para que eu me afaste
Quero saber o que te faz
Tamanho contraste



Quero impedir os meus passos
De te procurar
Afastando os meus braços
De te abraçar



Quero estar por ai a deriva
Parar de sentir seu cheiro
Em toda flor, em toda brisa
E te esquecer primeiro



Antes que esqueça tudo
E não me importe com nada
Como posso eu mudo
A minha estrada



Mais com todo esforço
Ainda acontece esse encontro
O que me faz eu não mereço
Nossas vontades nesse confronto



Conseguindo acalmar a tempestade
Numa tarde, brisa serena
Nossa amizade
Minha pequena

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

To live believe us





Aprendi a andar
Para viver
Tive que crescer
Para sonhar
Tive que lutar
Para viver
Tive que amar
Para sonhar
Tenho que esquecer
Você
Tenho mesmo que tentar
Acordar
Tenho mesmo que mudar
De lugar
Tenho mesmo que voltar
A sonhar
Tenho mesmo que lutar
Para crescer
Tenho mesmo que esquecer
Você
Seria tão fácil
Se eu ainda não
Acreditasse em nos
Pois o difícil
É o que vem no coração
Ao ouvir a sua voz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amar, viver e esquecer



E este mundo caiu
Mais uma vez.
E este que sonha desistiu
De tudo o que fez.



Não liga se merece
Sentir o que sente.
Apenas estremece
E seque em frente.



Não encontra no silêncio
Nenhum tipo de consolo
Mais é argumento propicio
Para um futuro vindouro



Se calar em tempo
Para não se afogar em mágoa.
Se entregar ao vento
Com os olhos cheios d'água.



Sorrir da má sorte
E com sutileza vencer.
Até a própria morte
Pois amar é viver.



Alguém já havia falado
Já havia sofrido
Então se calado
E adormecido.