segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amar, viver e esquecer



E este mundo caiu
Mais uma vez.
E este que sonha desistiu
De tudo o que fez.



Não liga se merece
Sentir o que sente.
Apenas estremece
E seque em frente.



Não encontra no silêncio
Nenhum tipo de consolo
Mais é argumento propicio
Para um futuro vindouro



Se calar em tempo
Para não se afogar em mágoa.
Se entregar ao vento
Com os olhos cheios d'água.



Sorrir da má sorte
E com sutileza vencer.
Até a própria morte
Pois amar é viver.



Alguém já havia falado
Já havia sofrido
Então se calado
E adormecido.
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