segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sentimento



uma mao segurando um coração vermelho levantado em suplica ou reflexão




É perturbador e desnecessário
Esse barulho que você faz
Desperdiçando a minha paz
Com coisas do imaginário


Suas fantasias me divertem
Nesse seu jeito lúdico
É onde eu sempre fico
De onde simplifico a desordem


Nessa ordem dessas
Coisas animais
São todos tão banais
Com expressões inversas


Nesse jogo de caretas
Sorrisos de fachada
Estando sozinho nesta estrada
As coisas ficam retas


E você mostra sua face
Me deixando transparecer
Sem medo de ser
Você sem disfarce


Me sufoca desse jeito
Estando em publico
Mas é quando me agito
E te aperto no peito


É quando eu grito
E te deixo sem jeito
Momento perfeito
Para meu mal súbito


Te deixar de pernas frouxas
Te meter em sufoco
Te fazer de louco
No meio de trouxas


Agora sozinho
Te deixo tranquilo
Me traz aquilo
Que chamam carinho


Me dê atenção
Ouça o que digo
Se afaste do perigo
De perder o coração


De tornar-se um perdido
Na própria solidão
Na própria ilusão
Ter se consumido


Me liberte da prisão
Que me tens mantido
Não me tenhas coagido
Pois te tenho na mão.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Máscaras


conjutos de mascaras de carnaval enfileiradas em um fundo preto com cores realçadas



Disfarçar os sentimentos,
-sua arte
em nossos momentos.
(Do que fiz parte
se não sofrimento?)
O que me tocou aqui por dentro?
-Nada sou...
Mas onde vou,
Se estou sedento do seu amor...






E com uma luz artificial
mascaras a escuridão
com um sorriso, um abraço
esqueces o coração...
-me amas apenas com lábios.






Omissão sua que não aprendeu
a sentir, a sentir
como eu
a sorrir, a sorrir
para o céu...
-A viver a vida
como realmente é
a sentir a ferida
e continuar de pé!!!






E pra que serve o belo sorriso,
se ele na verdade é máscara?
Abre-te para o mundo!
desvende infernos e paraísos!
Deixe-se chorar (faz parte)
Deixe, que a tristeza também é arte
Porque teu choro? – Ah, me encantaria.






Porque o sentimento verdadeiro
de uma pessoa real
nada tem de fabricado, sorrateiro
nada de fútil ou banal...
-Como seriam os teus olhos?
E seus gestos falhos?






O teu ser,
como posso ver
é -fabricado- na essência
Enganado não estou!






Enganado não estou!
(mas machucado onde vou?
-Que não seja o precipício
que me leve ao início
de toda a dor que me consome...
-quando falo o seu nome.)



Co autoria: Débora Fernandes

Amor perdido




É ruim perder um amor
Mais como é possível
Ser tão passível
A tamanha dor?


 

Que triste perda
Como esta tarde
Chama que arde
Nesta vereda


 

Onde a natureza
Que me desola
Mesma que me consola
Traz a certeza


 

Da realidade
Em cada canto
Deste meu manto
De verdade


 

Que me envolve
Como meu sono
Pedaço de pano
Que se dissolve


 

Como um engano
Que me devolve
Quando resolve
Não ser insano


 

Em raciocínio
Desde menino
Bem pequenino
Teve fascínio


 

Em se enganar
Quanto ao amor
Sempre com dor
Se entregar


 

Sempre com amor
Se perder
Sem esquecer
Seja o que for


 

Traz na lembrança
Um pouco de tudo
Bem lá no fundo
Só esperança


 

Desde criança
O que sempre quis
O que sempre fiz
Que esta doença


 

De falsidade
Suma da terra
Com toda guerra
E me deixe amar de verdade.