quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Máscaras


conjutos de mascaras de carnaval enfileiradas em um fundo preto com cores realçadas



Disfarçar os sentimentos,
-sua arte
em nossos momentos.
(Do que fiz parte
se não sofrimento?)
O que me tocou aqui por dentro?
-Nada sou...
Mas onde vou,
Se estou sedento do seu amor...






E com uma luz artificial
mascaras a escuridão
com um sorriso, um abraço
esqueces o coração...
-me amas apenas com lábios.






Omissão sua que não aprendeu
a sentir, a sentir
como eu
a sorrir, a sorrir
para o céu...
-A viver a vida
como realmente é
a sentir a ferida
e continuar de pé!!!






E pra que serve o belo sorriso,
se ele na verdade é máscara?
Abre-te para o mundo!
desvende infernos e paraísos!
Deixe-se chorar (faz parte)
Deixe, que a tristeza também é arte
Porque teu choro? – Ah, me encantaria.






Porque o sentimento verdadeiro
de uma pessoa real
nada tem de fabricado, sorrateiro
nada de fútil ou banal...
-Como seriam os teus olhos?
E seus gestos falhos?






O teu ser,
como posso ver
é -fabricado- na essência
Enganado não estou!






Enganado não estou!
(mas machucado onde vou?
-Que não seja o precipício
que me leve ao início
de toda a dor que me consome...
-quando falo o seu nome.)



Co autoria: Débora Fernandes
Comentários
7 Comentários

7 comentários: